segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Cartilhas sobre Creches Públicas e PNE


Cartilha sobre Creches Públicas

http://avanterecc.files.wordpress.com/2012/11/cartilha-por-creches-publicas.pdf


Cartilha sobre o Plano Nacional de Educação

http://avanterecc.files.wordpress.com/2012/11/novo-pne_2011-2020.pdf

*Disponíveis no Blog Avante!

Atividade de Formação Política

O Currículo do Curso de Pedagogia e a Luta por uma Educação a Serviço do Povo - Em Debate

O Coletivo Pedagogia em Luta, convida para a atividade : "O Currículo do curso de Pedagogia e a luta por uma Educação a serviço do Povo - em debate", no sentido de discutirmos criticamente as implicações de organismos multilaterais, as próprias diretrizes curriculares e diversos programas e políticas educacionais que permeiam o currículo de nosso curso. Além disso, é necessário pensar: "a quem o curso de Pedagogia vem servindo? e a quem queremos que o curso de Pedagogia sirva?"


Avança o Movimento Estudantil de Pedagogia no Ceará - 33° EEEPe




* Texto do Blog do Evento

Educação, Revolução e Luta de Classes no Contexto da Crise Estrutural do Capital

O 33º Encontro Estadual de Estudantes de Pedagogia - EEEPE se constitui como espaço histórico do movimento estudantil que se realiza anualmente. Este encontro congrega o conjunto de alunos(as) do curso de Pedagogia por meio de diferentes representações do movimento estudantil, tais como: Executiva Estadual e Nacional de Pedagogia, Centros Acadêmicos, Diretórios Acadêmicos de Estudantes e estudantes autônomos do curso. Tais instâncias de representação têm o papel de desenvolver, no curso, um trabalho de base por meio de debates políticos e acadêmicos sobre temas relacionados à educação em geral, envolvendo problemáticas da educação básica e do ensino superior, organização do movimento estudantil, formação política e educativa dos estudantes, discussão sobre a práxis educativa e, por fim, organização e encaminhamentos das bandeiras de lutas deliberadas nas plenárias.
Neste ano, o 33º EEEPe objetiva reunir estudantes do interior e da capital do curso de Pedagogia, tendo como proposta o tema: Educação, Revolução e Luta de Classes no Contexto da Crise Estrutural do Capital. O evento será realizado no Campus do Itaperi da Universidade Estadual do Ceará - UECE, organizado por uma comissão mista de estudantes independentes, representantes do Centro Acadêmico Lauro de Oliveira Lima da Pedagogia - UECE, Universidade Federal do Ceará e pela Executiva Estadual de Estudantes de Pedagogia. O encontro busca integrar estudantes das Faculdades do Interior, vinculadas ao Centro de Educação CED/UECE:Itapipoca - FACEDI, Limoeiro - FAFIDAM, Iguatu - FECLI, Quixadá - FECLESC, Crateús - FECLEC e Tauá - CECITEC, Universidade Estadual Vale do Acaraú, URCA - Universidade Regional do Cariri, além das faculdades particulares da capital e do interior que possuem graduação em Pedagogia.



Avante!

Lutar por Creches Universitárias ligadas aos cursos de Pedagogia!



Os cursos de Pedagogia se caracterizam pela composição massiva de mulheres que em sua maioria cumprem jornadas de trabalho triplas. 

Estudantes de Pedagogia ocupam funções em estágios precarizados, principalmente em instituições privadas de ensino, afastando-nos de campos de pesquisa e estágios oriundos da própria universidade.

 A luta por creches universitárias se insere na luta por assistência estudantil, mais bolsas (que se equiparem ao salário mínimo) e por um equipamento que possa englobar os estudantes de Pedagogia em campos de pesquisa e extensão universitária.


Lutar contra a Regulamentação da Profissão do Pedagogo!



A Regulamentação da Profissão do Pedagogo em tramitação no Senado Federal, propõe a criação de órgãos fiscalizadores e punitivos aos professores que não se enquadrarem nos critérios do texto da regulamentação (PL 196/2009).

O texto em questão, afasta o pedagogo do campo docente, aproximando-o das práticas de organização e gestão, inclusive de espaços empresariais.
. A regulamentação em outros cursos causaram diversos problemas, como a criação de conselhos fiscais que cobram impostos e não trazem nenhum beneficio.

A exigência de diplomas para docentes é um contra-senso, pois não há cursos de Pedagogia suficientes no Brasil e os que existem, em bom número são de baixa qualidade. Na verdade é comum os estudantes entrarem no curso porque já exercem a função docente.

A defesa de profissionais qualificados na prática docente no ensino básico no Brasil não passa pela lógica da disputa por reservas no mercado de trabalho, como essa regulamentação quer valer crer. Mas sim, pela valorização da prática docente que hoje se encontra marginalizada pela politica de Dilma/PT e seus lacaios estaduais/municipais.

Na verdade o Grupo Nacional dos Pedagogos (GNP) que se autoproclamou representante dos Pedagogos (sic), sem passar por nenhum espaço coletivo para tal apreciação, segue o modelo de vários outros conselhos que tem por objetivo não lutar contra a precariedade docente, mas sim arrecadar fundos com seu conselho, cobrando taxas absurdas para exercício da profissão (vide conselho de Ed .Física e dos Músicos).

A prova de ingresso a docência segue, por sua vez, essa mesma lógica. Sabemos que hoje o governo não pode selecionar os profissionais da Educação, porque a demanda é gigantesca, o que essa prova pode fazer é estratificar ainda mais nosso trabalho criando em larga escala figuras que já existem e são absurdas tais como o auxiliar Pedagógico e o Técnico em Educação, que na prática, em sua maioria, exercem a função laboral do professor, mas são ainda mais precarizados do que os docentes integrados.

Vale ressaltar, que a medida em que se desregulamenta o mundo do trabalho com os processos de reestruturação produtiva, precarizando trabalhadores, expandindo as terceirizações e  subcontratações, os Conselhos de área atuam com mais intensidade, punindo e jogando educadores na precariedade e no desemprego. 

Dessa forma, se quisermos uma Educação de melhor qualidade então que sejamos consequentes, lutemos e pela valorização do trabalho docente, esse é único meio, exijamos melhores salários, a aplicação de um terço para planejamento e melhores condições de trabalho.


Nota do Coletivo Pedagogia em Luta ao 33° Encontro Nacional de Estudantes de Pedagogia





* Publicado no Blog Avante!, em agosto de 2013

33° Encontro Nacional dos Estudantes de Pedagogia, ocorre sucessivamente a uma série de levantes que se radicalizaram a partir da inserção do proletariado marginal e juventude pobre nas manifestações pelo Passe Livre Estudantil e Contra as obras da Copa e Remoções, entre outras inúmeras bandeiras. Diante dos fatos gerados pelas Jornadas de Junho é importante nos inserirmos na luta por uma educação a serviço do povo, compreendendo os principais ataques que a formação do Pedagogo vem sofrendo para atender as demandas do grande capital. O CPL expõe nesta nota, algumas de suas bandeiras e formulações para o 33° ENEPe.



CPL
APRESENTAÇÃO

-->
O Coletivo Pedagogia em Luta (CPL) filiado a Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC), se articula desde 2010 na perspectiva de organizar  os estudantes de pedagogia na luta por uma educação a serviço do povo. As políticas educacionais atreladas ao Banco Mundial (PDE, PNE) vem se constituindo enquanto elementos a serem combatidos pelo Movimento Estudantil de Pedagogia (MEPe), assim como os reflexos do Plano de Expansão e Reestruturação  das Universidades (REUNI), expansão do ensino à distância, o ENEM, o ENADE e demais projetos que não podem passar despercebidos. Os ataques ao ensino público se mostram cada vez mais latentes, a precarização das condições de estudo e do trabalho docente apontam para a necessidade de enfrentamento. A União Nacional dos Estudantes (UNE) entidade atrelada ao governo, claramente não representa os nossos interesses, ao receber dinheiro do governo, cumpre o papel de travar as lutas estudantis através da defesa de projetos que distanciam os estudantes filhos do povo do próprio acesso a educação pública (PROUNI, PRONATEC, FIES e etc..). O CPL entende que a classe trabalhadora e os estudantes  devem se organizam para irmos às ruas, lutar sem concessões para barrar globalmente a educação neoliberal no Brasil, apresentando parte de suas orientações, abrindo caminho para construirmos um projeto de uma Educação Popular, a serviço da emancipação da classe trabalhadora.

Abaixo a UNE: Governista, oficial pelega e reformista!!!

Lutar Contra a Regulamentação da Profissão do Pedagogo!

A Regulamentação da Profissão do Pedagogo em tramitação no Senado Federal, propõe a criação de órgãos fiscalizadores e punitivos aos professores que não se enquadrarem nos critérios do texto da regulamentação (PL 196/2009).
O texto em questão, afasta o pedagogo do campo docente, aproximando-o das práticas de organização e gestão, inclusive de espaços empresariais.
. A regulamentação em outros cursos causaram diversos problemas, como a criação de conselhos fiscais que cobram impostos e não trazem nenhum beneficio.
A exigência de diplomas para docentes é um contra-senso pois não há cursos de Pedagogia suficientes no Brasil e os que existem, em bom numero são de baixa qualidade. Na verdade é comum os estudantes entrarem no curso porque já exercem a função docente.
A defesa de profissionais qualificados na prática docente no ensino básico no Brasil não passa pela lógica da disputa por reservas no mercado de trabalho como essa regulamentação quer valer crer. Mas sim pela valorização da prática docente que hoje se encontra marginalizada pela politica de Dilma/PT e seus lacaios estaduais/municipais.
Na verdade o Grupo Nacional dos Pedagogos (GNP) que se autoproclamou representante dos Pedagogos (sic), sem passar por nenhum espaço coletivo para tal apreciação, segue o modelo de vários outros conselhos que tem por objetivo não lutar contra a precariedade docente, mas sim arrecadar fundos com seu conselho, cobrando taxas absurdas para exercício da profissão (vide conselho de Ed.Fisica e dos Músicos)
A prova de ingresso a docência segue, por sua vez, essa mesma lógica, sabemos que hoje o governo não pode selecionar os profissionais da Educação, porque a demanda é gigantesca, o que essa prova pode fazer é estratificar ainda mais nosso trabalho criando em larga escala figuras que já existem e são absurdas tais como o auxiliar Pedagógico e o Técnico em Educação, que na prática, em sua maioria, exercem a função laboral do professor, mas são ainda mais precarizados do que os docentes integrados.
Dessa forma, se quisermos uma Educação de melhor qualidade então que sejamos consequentes, lutemos então pela valorização do trabalho docente, esse é único meio, exijamos melhores salários, a aplicação de um terço para planejamento e melhores condições de trabalho.


Lutar por creches nos cursos de Pedagogia

Os cursos de Pedagogia se caracterizam pela composição massiva de mulheres que em sua maioria cumprem jornadas de trabalho triplas. Estudantes de Pedagogia ocupam funções em estágios precarizados, principalmente em instituições privadas de ensino, afastando-nos de campos de pesquisa e estágios oriundos da própria universidade. A luta por creches universitárias se insere na luta por assistência estudantil, mais bolsas (que se equiparem ao salário mínimo) e por um equipamento que possa englobar os estudantes de Pedagogia em campos de pesquisa e extensão universitária.

A nossa luta é todo dia: por uma creche na Pedagogia!!!

Abaixo o PNE Neoliberal

É preciso que estudantes e todos trabalhadores em educação que de fato se preocupam com o futuro da educação, se atentem às armadilhas deste novo PNE. Precisamos compreender, primeiro, que o contexto global do modo de produção capitalista e o novo perfil do Estado burguês são marcados pelo padrão neoliberal e de super-exploração do trabalho, não estando a educação descolada deste período histórico. Entendendo isto, temos de buscar os reais interesses em cada uma das metas do PNE deste Governo de Dilma/PT, verdadeiro representante do capital, nesta reforma macro política estatal na educação. Vale destacar que pela LDB, o PNE deve ser ligado as metas do Banco Mundial para Educação. O PNE, também se formula através um fórum com a participação empresarial (CONAE).


BANDEIRAS:
    • Por um dia Nacional de Luta em Defesa da Creche Universitária
    • Pela valorização do trabalho docente
    • Abaixo a regulamentação da profissão do Pedagogo
    • POR UMA EDUCAÇÃO A SERVIÇO DA CLASSE TRABALHADORA! POR UMA PEDAGOGIA QUE SIRVA AO POVO!
CONSTRUIR NA PEDAGOGIA UM MOVIMENTO ESTUDANTIL CLASSISTA E COMBATIVO PELA BASE!


                             ROMPER COM O GOVERNISMO E COM O OPORTUNISMO!
ABAIXO UNE TRAIDORA DOS ESTUDANTES!
VIVA A LUTA DOS ESTUDANTES-PROLETÁRIOS!
-->
POR UMA EDUCAÇÃO A SERVIÇO DO POVO!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Nota de recepção aos recém-ingressos no curso de Pedagogia

O Coletivo Pedagogia em Luta (CPL), filiado à RECC – Rede Estudantil Classista e Combativa - surgiu na perspectiva de combater as políticas educacionais que precarizam cada vez mais os estudantes e trabalhadores. Assim, saudamos os novos estudantes do curso de Pedagogia da UFC (noturno e diurno), já convidando ao debate sobre o que acarreta os problemas na universidade e no nosso curso, chamando à luta contra a precarização da educação, alertando o verdadeiro papel do Movimento Estudantil e propondo um espaço de discussão de alternativas aos alunos recém-ingressos e também aos calouros.

No início do período letivo, sempre nos deparamos com os mesmos problemas: Falta de vagas para suprir a demanda das disciplinas ofertadas, disciplinas obrigatórias não disponíveis para a matrícula, sobrecarga dos funcionários técnico-administrativos, dificuldades de realizar a matrícula no módulo acadêmico, turmas superlotadas, dentre tantas outras questões que desgastam os estudantes antes mesmo do início das aulas.

O REUNI (Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades) criado pelo Governo Federal, através de sua falsa expansão, aumenta significativamente o número de estudantes na universidade, porém sua estrutura e número de professores e servidores continuam os mesmos, refletindo-se na superlotação dos R’Us, número reduzido de bolsas, falta de vagas nas residências universitárias, sobrecarga e ineficiência do atendimento médico e odontológico. No curso de Pedagogia, percebemos a necessidade de uma creche para atender não somente o grande número de mães trabalhadoras-estudantes, como também seria importante para criação de novas bolsas e estágios dentro da própria universidade. O NOVO ENEM e o SISU (Sistema de Seleção Unificada) que elitiza ainda mais a universidade torna o acesso aos filhos da classe trabalhadora ainda mais difícil.

As reformas neoliberais na educação, orientadas pela política do Banco Mundial e do Todos Pela Educação (Burguesia Nacional/Globo, Gerdau, etc.), visam uma educação quantitativista e tecnicista, para formar mão de obra barata para o mercado de trabalho, sem ter em contrapartida melhorias no ensino, no conhecimento crítico, na estrutura de colégios nem de universidades.

Diante disso, em contraposição ao Movimento Estudantil festivo ou que assume apenas atividades burocráticas, a Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC) através do Coletivo Pedagogia em Luta alerta aos estudantes para a reflexão dos problemas de nosso curso e para a ação diante de tais ofensivas. O CORETUR, Conselho de Representantes de Turma, uma proposta que se prolonga há anos nas gestões do Centro Acadêmico Paulo Freire, é um método democrático de discussão com a base dos estudantes de Pedagogia sobre os problemas e propostas visualizados pelo conjunto dos alunos.

Nesse sentido, o CPL convida a todos a debater sobre o papel que vem representando nosso C.A e demais entidades estudantis como a UNE (União Nacional dos Estudantes) inclusive nos encontros deliberativos de nossa área como o mais importante deles: Encontro Nacional dos Estudantes de Pedagogia (ENEPE).

Coletivo Pedagogia em Luta.


Por uma Educação a serviço da classe trabalhadora!